Exemplos de Uso

O Moodr pode ser usado para aumentar a precisão no diagnóstico de casos discretos de Transtorno Bipolar ou Ciclotimia em pacientes com polaridade depressiva. Ou seja, o aplicativo ajuda o/a profissional de saúde e o/a paciente a detectar sintomas importantes e melhor identificar o diagnóstico, identificação de comorbidades, tomada de decisão clínica, ajuste medicamentoso, acompanhamento do prognóstico, previsão de recaídas, autoconhecimento, etc.

Uso do MOODR para tomada de decisão | Tratamento do Transtorno Bipolar

Uso do MOODR para identificar comorbidades | Tratamento do Transtorno Bipolar

Uso do MOODR para diagnóstico diferencial | Tratamento de Depressão Resistente ao Tratamento

Veja abaixo alguns exemplos das utilidades clinicas do aplicativo

Caso Juliana

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Juliana, 40 anos, buscou tratamento devido aos seus sintomas de depressão crônica. Desde os 20 anos fez uso de medicação psiquiátrica, porém sempre apresentando má resposta aos antidepressivos. Possuía histórico familiar de um pai com características de ciclotimia.

Juliana chegou para atendimento em uso de Paroxetina 60mg (primeiro ponto preto na imagem). Apresentava vários efeitos colaterais, como sudorese intensa, perda de libido e oscilação de humor. Foi instruída a utilizar o Moodr. Logo nas primeiras semanas foi possível observar a oscilação de humor, com períodos mistos e um dia de mania leve (hipomania), que estão indicados nas imagens.

Frente a esses dados, levantou-se a hipótese de transtorno bipolar tipo II. A Paroxetina foi retirada e introduziu-se a Lamotrigina 25 mg, mudança registrada no segundo ponto preto. Houve um aumento gradual das doses, que pode ser vista nos próximos pontos pretos.

Utilizando o Moodr foi possível ver que com doses baixas Juliana ainda apresentava sintomas depressivos moderados, optando-se por aumentar a dose na consulta subsequente. Ao mesmo tempo, foi possível ver que o medicamento foi eficaz na redução da oscilação de humor e preveniu a ocorrência de outras episódios hipomaníacos.

Em resumo, o uso do Moodr auxiliou na identificação do transtorno bipolar, na mudança de medicação e no acompanhamento mais detalhado da evolução clínica da paciente, resultando em uma melhor estabilização do quadro.

Caso Matheus

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Matheus, 53 anos, buscou tratamento devido aos seus problemas de irritabilidade, que vinham acompanhados por sintomas depressivos. A mãe do paciente possui diagnóstico de Transtorno Bipolar tipo II. Observando esse quadro, Matheus ficou com dúvida se este poderia ser, também, seu diagnóstico.

Assim, o Moodr foi usado para monitoramento de sintomas hipomaníacos, de irritabilidade e ansiedade. O paciente foi psicoeducado sobre o que são cada um desses sintomas e como deveria responder no aplicativo caso os experienciasse.

Ele usou o aplicativo por três meses. Em todos os dias que apresentou irritabilidade, ele adicionou comentários sobre seu dia, registrados no gráfico como pontos vermelhos. Pediu-se que falasse a respeito dos comentários registrados.

Através dos comentários e do monitoramento diário, pode-se perceber que a irritabilidade sempre esteve associada a eventos de vida específicos daquele dia, e não devido a oscilações de humor. Não foram identificados sintomas de hipomania. Assim, o tratamento para a depressão foi mantido.

Em resumo, o uso do Moodr nos primeiros meses de tratamento auxiliou na precisão diagnóstica e a promover maior autoconhecimento do paciente através da monitorização dos desencadeadores de sua irritabilidade.

Utilidades clínicas

Acompanhamento detalhado da evolução dos sintomas.
Você será capaz de visualizar a melhora ou piora dos seus sintomas, os quais são registrados diariamente no aplicativo. Assim, é possível ver se e quanto o tratamento está funcionando

Auxílio na tomada de decisão clínica.
Observando o afetivograma e o resumo disponibilizado no aplicativo, o profissional de saúde pode manter ou alterar o plano de tratamento, de modo a tomar a melhor decisão terapêutica para o caso e suas necessidades.

Registro das mudanças nas medicações ao longo do tempo.
Sempre que ocorrer uma mudança, seja adicionar uma nova medicação, retirar medicamentos ou alterar a dose, isso aparecerá como um ponto preto no afetivograma. Assim, é fácil identificar visualmente quais as mudanças terapêuticas feitas e como elas impactaram na evolução dos sintomas.

Identificação de comorbidades.
Comorbidade é quando mais de um transtorno está presente. Ao registrar detalhadamente
vários sintomas no aplicativo é possível identificar se outros sintomas além do transtorno
principal estão presentes, o que pode alterar o tratamento que o paciente recebe e melhorar sua qualidade de vida.

Diagnóstico diferencial
Quando há dúvidas sobre o diagnóstico do caso, o profissional de saúde precisa colher informações para fazer um diagnóstico diferencial, ou seja, distinguir se os sintomas exibidos pelo paciente são de um ou outro transtorno. Por exemplo, um diagnóstico diferencial importante é entre o transtorno bipolar e a depressão. Ao monitorar os sintomas detalhadamente, o aplicativo pode ajudar a fazer essa distinção e definir qual a causa dos sintomas e seu respectivo tratamento

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